segunda-feira, outubro 15, 2012

quase haikai, quase leminski


um dia te esqueço completamente
no nome, na carne, na alma
mas isso tudo é tão lento, tão lento

9 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

Assis, a memória é um truque do cérebro , o que a gente precisa esquecer demora...já o que esquece? nem lembro mais.

Lídia Borges disse...


Um dia, quem sabe? A memória é uma construção. E por vezes esquecemos de esquecer.

Um beijo

Everson Russo disse...

E leva tempo,,,mesmo assim,,,ainda ficarão as tais cicatrizes...abraços de boa tarde...

Dulce disse...

É lento, tão lento. O tempo nem sempre apaga tudo, mas torna as letras menos visíveis.
Belo haikai!

Unknown disse...

Tudo que alcançou tanto de nosso SER, pela palavra, corpo e alma, fica amalgamado, amado, de tal jeito, que é lento o desembararçar-se para voltamos a sermos, nos e não mais UM.

Doce poetar.

Beijos,

Anna Amorim

Ingrid disse...

dure o que durar..
te ler assim é prazer..
beijo.

Teté M. Jorge disse...

Ufffff... lindo demais!!!! Puro prazer passar aqui e ler isso...

Beijo carinhoso.

dade amorim disse...

tão lento, tão lento - e é mesmo.
O poema não fica devendo nada a ninguém, nem a Leminski.

Bj bj.

Cris de Souza disse...

vagaroso a divagar!