quarta-feira, outubro 02, 2013

Poema já antigo (à moda de Álvaro de Campos)

para Nina Rizzi

Olha Nina, quando eu morrer não digas nada
Medita em silêncio uns versos
E pensas que se pudéssemos
Teríamos enlaçado as mãos
Depois vai dar a notícia aos estranhos
Que julgavam que eu seria grande
Embora saibas que nada existe de dor
A carne, acredito, ainda é triste
E o desassossego é o meu perfume


8 comentários:

Lídia Borges disse...


Da margem tudo é nada. Só o rio corre...

Belíssimo!

Um beijo

Lídia Borges disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniela Delias disse...

coisa mais bonita...

beijo/cheiro

Tania regina Contreiras disse...


Exalando poesia!

Beijos,

Anônimo disse...

O eterno desassossego...

Beijoooo!

Beijo, Nina!

José Carlos Sant Anna disse...

Estou seguro de que o Álvaro de Campos também assinaria este sem pestanejar com uma observação: um endosso.
Abraço, poeta!

dade amorim disse...

Lindo esse poema, Assis!

Beijo

Unknown disse...

o perfume da terra sobre cada um dos meus desassossegos: alvoradas em espelho e reflexo.

abraço ambos!