quinta-feira, julho 03, 2014

Carta de doação à mercê do vosso esmero II

Posto que há um tempo
Em que teus olhos
Fluem como rio
Nos líquidos meus

Posto que neste enlevo
Como que aturdido
Fito a imensidão
Em dossel e desatino

Cumpro inteirar o mister
De deitar em ti o riso
E entre teus auspícios
Vicejar em precipícios


4 comentários:

Anônimo disse...

meu poeta dos ritmos, uma beleza!

beijo.

Andrea Liette disse...

Seu olhar poético viceja para sempre.

Beijo .

Anônimo disse...

Lindo!!! Alvíssaras!!
( Lea Virgílio Caldas)

Cecília Romeu disse...

... e versar nas entrelinhas do outro, como quem se faz eclipse em si mesmo.
E existe forma mais bela de se cumprir?

Beijos, Assis!